**“Pessoal,
Recentemente vi um comentário sobre alguém querer viver a experiência de ser cadeirante, talvez como uma forma de se colocar no lugar do outro. Sinceramente, eu não concordo com isso. Para mim, a vida é bela e boa, e pensar em algo assim é uma loucura.
Meu sonho é andar, ter independência, pular, correr, dançar, viajar e viver plenamente, sem depender de outra pessoa. Nasci com paralisia cerebral e paralisia na voz, e isso faz parte de quem eu sou, mas não define meus sonhos nem meus desejos. Cada um tem suas próprias percepções sobre o que faz sentido para si.
Isso também traz à tona a ideia de que a deficiência é algo indesejável, e muitas pessoas não compreendem a realidade de quem vive com ela. Por isso, essas discussões podem gerar estranhamento ou até julgamento.
O mais importante, porém, é sempre a empatia, o entendimento e o respeito pelo que cada pessoa vive, independentemente das escolhas ou circunstâncias da vida. A verdadeira superação está em reconhecer as dificuldades, mas também em compreender que todas as experiências – seja de quem vive com deficiência ou de quem decide mudar algo em sua vida – merecem respeito e reflexão.
Vamos fortalecer nossa união com amor, respeito e acolhimento, porque a verdadeira transformação acontece quando aceitamos as diferenças e nos apoiamos mutuamente.”**
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